sexta-feira, 4 de maio de 2018

Transgênicos: Problemas da não rotulagem

Hoje em dia, a maior parte dos produtos que contêm soja e milho trazem em sua composição alguma porcentagem de OGMs, ou transgênicos. Em vídeo de quase 5 minutos, o engenheiro agrônomo Leonardo Melgarejo, vice-presidente da regional sul da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), responde a cinco perguntas sobre o problema da não rotulagem dos transgênicos, como propõe o projeto de lei nº 34/2015, que tramita na Câmara Federal. 


O referido projeto foi proposto pelo deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), com o objetivo de alterar a Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005 (Lei de Biossegurança). A ementa prevê: liberar os produtores de alimentos de informar ao consumidor sobre a presença de componentes transgênicos quando esta se der em porcentagem inferior a 1% da composição total do produto alimentício.

No entanto, a Lei de Biossegurança oferece uma mínima garantia ao consumidor, para que possa exercer seu direito de escolha, se quer ou não consumir alimentos transgênicos. Por isso, é importante que haja uma marca no produto para que o consumidor possa identificar se possui transgênicos na sua composição ou não. 


Como se pode perceber, o projeto de lei para retirar o "T" é antidemocrático, por limitar o poder de escolha do consumidor. Porém, mais do que isso, o debate envolve estratégias das grandes corporações multinacionais de controle total dos processos produtivos e da vida. Essas corporações estão se fundindo e se tornando gigantescos conglomerados - são elas que possuem, de fato, o poder no mundo atual. A única saída é a produção agroecológica.

De acordo com Melgarejo, “estamos em um período em que o mercado pode decidir o que vai ser ou não ofertado para o brasileiro desconsiderando as análises de risco.” Para ele, o momento atual em torno das discussões de rotulagem de alimentos transgênicos é perigoso. Além disso, ele fala de alternativas sobre os modos de produção e quais são os interesses por trás da retirada do símbolo.

Assista ao vídeo:



Um comentário:

  1. Bom dia profa. Elenita, sou Hans Jürgen Kleine, de Florianópolis, e gostaria de fazer contato para uma troca de ideias sobre o tema Borregaard, via e-mail hjkleine@floripa.com.br ou WhatsApp 48 99963 3263. Agradeço pela atenção.

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